Radiofrequência no tratamento da dor pélvica crônica / dispareunia em mulheres com Endometriose



Um dos sintomas mais comuns da endometriose é a dor pélvica crônica que cursa com incapacidade de a mulher realizar suas atividades diárias. Além disso, por adotar uma postura para controle da dor, toda a musculatura do seu corpo sofre as consequências, resultando num aumento do tônus, isso quer dizer, tensão. Dentre toda essa musculatura, a mais afetada é a do assoalho pélvico cujas funções principais são continência urinária e fecal, além de ter papel no intercurso sexual.

Quando essa musculatura se encontra tensionada (disfunção miofascial = alteração das fáscias e músculos), a mulher pode apresentar dor na relação sexual e/ou alterações dos ciclos da micção e/ou evacuação (dificuldade para urinar e evacuar).

Um dos tratamentos para a dispareunia (dor na relação sexual) se baseia numa tecnologia nova denominada radiofrequência não-ablativa. A radiofrequência é aplicada em todo o canal vaginal por meio de um probe/ ”sonda” vaginal e o objetivo é aumentar a temperatura interna desse canal, num nível supra-fisiológico e indolor. Esse aquecimento provoca uma cascata de reações celulares que trazem benefícios ao tecido afetado (tecido tenso) como o aumento da circulação sanguínea e a melhora das características biomecânicas desse tecido. Isso resulta numa liberação miofascial e a dor diminui. A vantagem desse tratamento é que não exige downtime, ou seja, a mulher pode retornar as suas atividades no mesmo dia. Em média são realizadas 4 sessões, com intervalo mínimo de 7 dias entre elas.

Obs* – texto cedido ao app Endolife®

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