Ele deve suportar os órgãos pélvicos e abdominais em suas posições de repouso contra a ação da gravidade, responder ao aumento da pressão intra-abdominal durante as situações de esforço (ex: tosse, espirro, risada), prover a continência urinária, fecal e de flatus e ser apto para realizar as funções de micção, de evacuação, de função sexual e o do parto, no caso de mulheres.

O Assoalho Pélvico é formado por músculos de controle involuntário e voluntário. Isso quer dizer que em uma situação de normalidade deve ter um nível constante de tônus muscular de repouso para desempenhar a sua função de suporte das estruturas pélvicas e abdominais, simetria, além de ser hábil para executar a função de contração e relaxamento, fundamentais na continência e função sexual.

As disfunções do assoalho pélvico repercutem negativamente na qualidade de vida do paciente. Muitas vezes, o paciente diminui sua vida social perante esse problema e se inibe sexualmente, podendo até levar à depressão. A incontinência urinária e fecal acarreta altos custos para o paciente e familiares, como o uso de fraldas e cuidados gerais.

Os danos ao assoalho pélvico são muito comuns em mulheres devido à gestação, ao parto e à menopausa. Outros fatores de risco incluem a predisposição genética, idade avançada, obesidade e raça (maior na raça branca). Uma pesquisa, em mulheres americanas, demonstrou que no mínimo 27,3% delas apresentam alguma disfunção no assoalho pélvico (Nygaard & Barber, 2006).

Em homens, os sintomas geralmente se manifestam após cirurgias pélvicas para retirada de tumores, como na próstata e no reto. A idade avançada também é um fator de risco.